Água de coco para bebê: pode ou não pode?

Água de coco para bebê

Propriedades da água de coco

Há uma convergência de opiniões positivas de nutricionistas, nutrólogos e de profissionais ligados à área de alimentação acerca da água de coco para nossa saúde. Isso porque o líquido apresenta uma junção de substâncias que a torna gostosa, nutritiva e especial.

Em uma época em que todos nós nos preocupamos com o nosso vigor e bem-estar, a água de coco é um alimento que possui muitos benefícios para a saúde e para a pele.

A água de coco é riquíssima em potássio, por isso, ao ingerir a bebida nosso cérebro e o nosso sistema nervoso estão sempre bem protegidos.

Para se ter uma ideia, a ingestão de apenas um copo de água de coco pode oferecer 13% do potássio que é um nutriente importante e que mantém em equilíbrio a quantidade de sal e água eliminados pelos rins. Responsável pelo fortalecimento da saúde muscular, óssea, nervosa e circulatório, o potássio é o terceiro mineral mais abundante no corpo humano.

Mas a água de coco não contém apenas potássio, em sua composição encontramos 93% de água, 5% de açúcares, além de proteínas, vitaminas e sais minerais, sendo uma bebida leve, refrescante e pouco calórica.

A água de coco faz parte de uma alimentação saudável. Isso quer dizer que o consumo dessa bebida atende todas as exigências do corpo, ou seja, não está abaixo nem acima das necessidades do nosso organismo.

A única recomendação é para as pessoas diabéticas, com deficiência renal e hipertensos, pois a água de coco possui uma alta concentração de sódio e presença de carboidratos.

Água de coco para bebê: pode ou não pode?

Aqui, nesse ponto, não encontraremos concordância de opiniões. Muitos profissionais de saúde chamam a atenção para que pais tenham muito cuidado ao oferecer a água de coco a seus bebês.

É de nosso conhecimento a longa campanha sobre o aleitamento materno que se iniciou nos anos 1990 no mundo todo. Por isso, muitos profissionais da saúde ensinam qual é a idade correta para a criança começar a ingerir líquido que não seja o leite materno.

De maneira que oferecer água de coco a bebês antes dos seis meses não é aconselhável, pois nesse momento da vida do bebê o leite materno já contém a quantidade de água necessária de que ele precisa. Mas depois dos seis meses, pode, contanto que seja equilibrada a ingestão de água de coco.

É nessa idade que a maioria das crianças já passaram a comer alimentos sólidos. Assim, quando essa alimentação complementar é introduzida, a dieta passa a conter mais sal e proteína, e a água de coco ajuda o rim a eliminar o excesso dessas substâncias.

Há a recomendação, por parte dos especialistas, de que crianças dos sete meses a um aninho de vida devem ingerir 800 ml de líquido diariamente, incluindo leite materno ou fórmula, água e sucos. Depois pode acrescentar a quantidade até a criança chegar aos oitos aninhos, bebendo até dois litros de água. Agora, se criança não quer beber água, as mamães podem oferecer água de coco. Os especialistas indicam a água de coco pelo fato de ser uma bebida natural e, também, pelo fato de ser mais docinha o que ajuda a criança a ter mais aceitação.

E as nossas crianças, podem beber água de coco?

Entendemos assim que crianças podem beber água. É somente respeitar os primeiros seis meses de vida, porque a única fonte de alimento para o nosso bebê deve ser o leite materno. Contudo, após esse período, podemos oferecer ao nosso filhote água de coco. Não podemos nos esquecer de que acima de tudo a criança precisa de água.

Imaginemos as férias e com elas a praia, o sol e o calor. Como fazer com as crianças? Como podemos hidratá-las? Muito simples.

Sabemos que a água de coco é uma bebida gostosa, refrescante que combina perfeitamente nesse momento e nesse lugar. Por isso que oferecer água de coco é perfeitamente recomendável. Ela é simplesmente a preferida pelas pessoas. Só devemos ter bastante cuidado, pela composição química da água de coco e a quantidade de sais minerais desse alimento: magnésio, potássio, fósforo e sódio. É certo que esses componentes estão em pouca quantidade, todavia nossas crianças não têm tanta necessidade desses minerais. Dessa forma, pode ocorrer uma demasia da combinação de água de coco com a alimentação sólida da criança. O ideal é oferecer às crianças com um aninho 50ml da bebida pelo menos duas vezes na semana.

Vamos aproveitar e abrir um espaço aqui para falar dos benefícios da água de coco na gravidez. As mamães podem e devem tomar bastante água de coco durante a gravidez. Já informados da composição do líquido, sabemos quão importante é sua ingestão. A água de coco ajuda a aliviar enjoos e náusea. Por ser diurética, aumenta a vontade de urinar, evitando assim riscos com infecções urinárias. Ajuda o trânsito intestinal, por isso ameniza a prisão de ventre. Por outro lado, conhecendo a transformação e o esforço do organismo nesse período, a água de coco, tomada regularmente, ajuda na saúde e no desempenho corpo.

Cuidados que deve ser tomados

Será que o verão atrai a diarreia assim como o inverno as doenças respiratórias? O verão é maravilhoso, mas com ele, nossas crianças podem ter diarreia e até a desidratação.

A diarreia é um desarranjo do intestino com aumento do número de evacuações e fezes amolecidas ou líquidas. Geralmente com a diarreia vem a desidratação no bebê que ocorre quando a água eliminada pelo organismo por meio da respiração, suor, urina, fezes e lágrimas, sem ser reposta adequadamente. Pode acontecer também quando a ingestão de líquidos não é suficiente nos casos de vômitos, diarreias e febres.

E o que devemos fazer? Além dos cuidados recomendados pelos médicos, toda criança com diarreia precisa de se hidratar. E a bebida para esse caso pode ser a solução de soro caseiro, que é muito recomendada, e a água pura. Mas a ingestão de água de coco é ideal.

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3 thoughts on “Água de coco para bebê: pode ou não pode?

  1. antonio says:

    obrigado pelo comentário pois foi de grande valia para meu conhecimento como avô. pois como avô queremos que nossos netos tenham o melhor que a natureza possa ofertar sabendo que para nós adultos é um bem necessário a prática natural de alimentos.

  2. Kelly Magalhães says:

    Excelente artigo. importante lembrar que eu só descobri que nós lactantes temos restrições alimentares quando levei minha filha em sua primeira consulta com o Pediatra dez dias após seu nascimento.(A primeira consulta acontece sempre após os sete, dez dias.

    Até então, tudo o que tinha pra comer, eu mandava pra dentro. Já que amamentar dá uma baita fome!

    Mas então o Pediatra de meus filhos me explicou que, alguns alimentos podiam fazer com que a cólica e os gases viessem com mais intensidade provocando mais dor e desconforto para o bebê.

    Parabéns seu artigo ficou ótimo, estou escrevendo sobre o assunto no meu blog, dá uma olhada lá sua opinião será muito importante. abraços

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